Sabemos que textos, vídeos, palestras não mudam realidade, o que muda são atitudes constantes que se tornam o modus vivendi das pessoas, uma a uma. Vemos tragédias após tragédias, crises após crises e escândalos após escândalos e, no final, tudo segue normal, a não ser para quem teve sua vida, família, saúde ou patrimônio ceifados.
Temos em nossa bandeira, como lema da pátria, a palavra ORDEM. Temos umas das melhores legislações federais do mundo, porém caem na ineficácia, devido a que muitos governantes não as aplicam nos municípios, porque a vontade que os move dificilmente é o bem comum. Afinal, vaidade aliada ao partidarismo corporativista são, em geral, as ferramentas principais de onde saem os atos daqueles que se dizem representantes do povo, mas, no final, atendem apenas a seus próprios propósitos ou a de outros a quem devem obediência.
Deveríamos ser um país de primeiro mundo, contudo a herança, oriunda da colonização e do coronelismo de séculos passados ainda tem profundas raízes genéticas em nossa sociedade de onde saem nossos governantes e os donos do poder, usando as diversas ferramentas meticulosamente desenvolvidas durante os tempos, acostumaram a maioria das pessoas a esperar tudo do Estado e a se contentarem com migalhas e com o “pão e circo”, desde épocas ancestrais até os dias de hoje.
Controlam os gostos diversos da população, ditam as modas e modismos, nos acostumam a sempre ver repetidamente o pior da humanidade, para que esta imagem de fatos atrozes nos tornem passivos pelo medo, pela impunidade, pela falta de apoio das pessoas, entendida como normais e impossível de se mudar; o mais terrível, doutrinando-nos silenciosamente a vê-la como natural. E vemos se somando condutas insanas do poder econômico com os danos irreparáveis aos seres humanos e ao meio ambiente, levando-nos a nos considerarmos impotentes e a nos acostumarmos com estas condutas insanas, deixando-nos, enfim, cada vez mais longe do que nos distingue dos animais: a racionalidade.
Bem, há saídas para termos uma vida melhor, mas é preciso haver ORDEM. Ordem em nossas próprias vidas. Ordem em nossas obras. Ordem em nossos lares. Ordem em todos os ambientes. Ordem objetiva e eficaz para um dia podermos pensar em termos PROGRESSO. A falta de ordem interessa ao Sistema, pois não havendo leis reguladoras a aplicação efetiva, determinadas em leis federais, como o Plano Diretor, descrito no Estatuto da Cidade – Lei 10.257/2001, no final, podem agir sem resistência, mas os efeitos virão; a Lei de Causa e Efeito não admite impunidade.
A Cultura do Medo, devido a tanta opressão e proposital escassez de direitos e ao corrupto favorecimento aos que cedem aos interesses do Sistema, ensinou-nos que para sobrevivermos devemos digladiarmo-nos uns contra os outros, presos em mesquinharias, tornando infrutíferas quase todas as possíveis soluções apresentadas, conduzindo-nos a desistir e nos anular, inventando pretensos culpados e proporcionando distrações, em uma teia de ardis que oculta a verdade dentro de várias invenções, enquanto que os verdadeiros inimigos agem tranquilamente em seu propósito muito bem arquitetado e oculto aos olhos hipnotizados.
Semearemos enquanto pudermos a cultura do empreendedorismo social, do cooperativismo empreendedor para solução dos problemas. Nossas leis federais nos chamam a participar como cidadãos construtores de um Brasil melhor, então vamos juntos, unidos buscar este país que nos inspira com sua Natureza gigante, rica, bela e valente.